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ESCOLA ALERTA

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INR - Instituto Nacional para a Reabilitação
https://www.inr.pt/escola-alerta

A turma do 6.º C está a participar num concurso de âmbito nacional, denominado "Escola Alerta", promovido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação. Este concurso tem o objetivo de sensibilizar e mobilizar para a igualdade de oportunidades e para os direitos humanos, em particular, os direitos da pessoa com deficiência. A turma do 6.º C tem realizado várias atividades, no intuito de compreender se a cidade de Lordelo promove a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos; se sensibiliza a população na superação de atitudes discriminatórias e se identifica as principais barreiras existentes na comunidade, de forma a ultrapassá-las.

 

I – Designação do Trabalho:

Identificar, Sensibilizar, Incentivar e Promover um Mundo de Todos e para Todos!

 

II – Objetivos do Trabalho:

- Conhecer alguns documentos que regulam os Direitos Humanos.

-Identificar, na nossa escola e comunidade, os obstáculos inerentes à promoção da igualdade de oportunidades.

-Sensibilizar para o princípio da “não discriminação” das pessoas em geral e, em particular, das pessoas com deficiência.

- Contribuir para a construção de uma sociedade efetivamente inclusiva.

 

III – Metodologia utilizada na realização do trabalho:

No intuito de conseguirmos dar cumprimentos aos objetivos preconizados, recorreremos à metodologia de projeto, “uma metodologia assumida em grupo que pressupõe uma grande implicação de todos os participantes, envolvendo trabalho de pesquisa no terreno, tempos de planificação e intervenção com finalidade de responder aos problemas encontrados” (Leite, Malpique, & Santos, 1989, p. 140).[1]

Começamos por definir o problema: será que a sociedade em geral e a escolar em particular, da cidade de Lordelo, está preparada para promover uma sociedade inclusiva?

Para darmos resposta à nossa questão, começamos por planificar o trabalho que iriamos realizar, nomeadamente, colocarmo-nos no lugar do outro para perceber e conhecer as dificuldades sentidas no dia a dia pela pessoa com deficiência; verificar se a cidade de Lordelo, especificamente a nossa escola, estava preparada a nível físico e a nível atitudinal para integrar a pessoa com deficiência; conhecer o trabalho desenvolvido pelos órgãos de poder local no intuito de construir uma sociedade justa e integradora; conhecer a opinião de outros colegas da escola, sobre a integração da pessoa com deficiência e sensibilizar a comunidade para a temática dos direitos humanos. De forma a agilizar o nosso trabalho dividimos a turma em grupo. O grupo 1 ficou responsável por elaborar um questionário para sondar a opinião de outras colegas da escola sobre as condições físicas e atitudinais que prevalecem na nossa escola, assim como a apresentação de soluções de melhoria. O grupo 2 teve a tarefa de elaborar cartazes para sensibilizar a comunidade educativa a respeitar os Direitos Humanos e a integração da pessoa com deficiência. O grupo 3, eram os fotógrafos da turma, que tiveram a tarefa de fotografar a escola, tentando identificar as barreiras físicas, assim como todas as acessibilidades facilitadoras da participação social. Quanto ao grupo 4, ficou responsável por fazer as apresentações digitais que divulgariam todas as atividades desenvolvidas pela turma.

De seguida, colocamos mãos à obra! Executamos o trabalho planificado. À medida que os grupos conseguiam chegar a conclusões, apresentavam ao grupo turma e debatiam conjuntamente as ideias apresentadas. Realizou-se uma Assembleia de Turma com a participação do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Lordelo e da Senhora Diretora do Agrupamento de Escolas de Lordelo. Analisamos os resultados dos questionários implementados. Entre outras tarefas.

Ao longo da execução do nosso projeto fomos partilhando o trabalho realizado via site do Agrupamento; Blog “6C em Alerta!”; Facebook do Agrupamento; cartazes afixados na escola; plataforma Classroom e Youtube.

 

IV – Recursos utilizados:

No que respeita aos recursos utilizados, foi dada primazia à utilização de plataformas digitais, uma vez que vivemos tempos difíceis, em consequência da situação pandémica, que obrigou ao cumprimento das medidas de redução de eventual risco de transmissão do SARS-CoV-2, em ambiente escolar. Refira-se que a direção do Agrupamento sempre nos apoiou na divulgação dos trabalhos realizados, assim como nos facilitou os materiais necessário. Em relação aos recursos humanos, toda a comunidade educativa se mostrou recetiva ao desenvolvimento do nosso projeto, assim como colaborou de forma ativa sempre que solicitada. Também contamos com a colaboração do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Lordelo, que se apresentou na nossa escola como representante do poder local.

 

V – Resultados obtidos (pontos fortes, pontos fracos, como se sentiram os alunos ao participar, avaliação global):

O desenvolvimento do projeto levou-nos a assumir uma atitude mais interventiva e atenta, querendo ser melhores cidadãos. Desta forma, sempre que confrontados com situações que desrespeitavam os direitos humanos, interviemos no sentido de consciencializar o outro para a necessidade de participar na construção de uma sociedade inclusiva, onde há lugar para todos. Verificamos que muito há para fazer para promover a igualdade de oportunidades, para acabar com as atitudes discriminatórias, assim como no derrube das barreiras à participação social, quer na comunidade, quer na escola. De uma coisa temos a certeza, que a nossa escola, no geral, está adaptada fisicamente para a integração de todas as pessoas em geral e, em particular, as pessoas com deficiência. Esperamos que todas as barreiras físicas sejam colmatadas num futuro próximo. E, continuaremos a lutar pelo princípio da “não discriminação”, pensando no futuro, sem pandemias, planificar palestras de sensibilização, a realizar nas várias turmas que integram o Agrupamento.

O trabalho desenvolvido promoveu o desenvolvimento social e emocional, no intuito de construirmos uma sociedade mais justa e integradora.

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